Esta semana , na revista VEJA, lí o artigo escrito por LYA LUFT, e lá encontrei direitinho tudo o que penso.
Ela escreveu "que o ensino no Brasil está cada vez pior e que os colégios não estão admitindo reprovar um aluno. Temos gente saindo das universidades , sem saber pensar e expressar o pensamento por escrito e o que é pior: desinteressados de tudo ou quase tudo". Ela escreveu que fica pensando, como será no futuro? a ignorância se alastrando pelas casas , escolas, universidades, escritórios , congressos senados... Multidões consumistas ululando pelos corredores e portas dos gigantescos shopings, países inteiros saindo da obscuridade, não pela democracia, mas para participar da orgia de aquisições, e entrar na modernidade".
"Acredito que , os que quizerem pensar,estudar, descobrir,inventar, pintar, dançar, cantar ou escrever, vão viver numa espécie de ilha."
Ela diz que não é contra consumir, quem não gosta de ter algo novo, mas acho que só quando é necessário, quando por exemplo: meu celular pifou, ou meu computador está acabado, não dá mais para minhas necessidade. meu fogão enferrujou e entupiu, minha máquina de lavar estourou, aí sim, vamos consumir porque é necessário. Mas comprar porque é época de liquidação ( que na realidade não tem nada barato), porque só gosto de roupa de marca, ou porque só gosto dos meus eletros-eletrônicos de ponta...
Aí LYA escreveu:
"vivo uma busca de simplicidade, que ajuda a viver mais e melhor as coisas boas que existem no meio do horror."
Mais adiante ela escreveu:
"Vamos ter aproveitado a vida, coisa que se aconselhava aos jovens desde o tempo de minhas avós- aos rapazes naturalmente, naquele tempo de moças recatadíssimas -, vamos continuar infantilizados ou vamos melhorar um pouco como seres humanos? ou isso tudo não nos interessa nadinha (o que é mais provável)?
O que vai ser, o que vamos sentir, alegria ou tormento, ansiedade inútil ou trabalho de crescimento pessoal, e como vamos enfrentar as unhas afiadas daquele velha dama de gélidos olhos?
Quase sempre depende de nós, que giramos feito baratas tontas em busca da última novidade, do mais moderno acessório, da mais louca diversão. E essa é a maior ironia."
O título do artigo é: A maior ironia.
Lulú, 16 de fevereiro de 2011.
Oie queridaaaaaaaa! Adorei, bacana vc compartilhar com a gente, concordo um pouco com ela sim... ;)
ResponderExcluirMinha Linda, eu amei aquele pensamento que vc colocou no meu Cantinho, obrigada pelo carinho e beijinho!
Beijo, beijo!
She
Perfeito!
ResponderExcluirLya Luft arrasou.
É uma pena que mesmo as pessoas mais instruídas, de verdade, pensem sempre no consumismo desnecessário e assim vão deixando seus lares a mercê do nada, como uma passagem do cotidiano.
Xeros
Olá, querida Lulu
ResponderExcluirBem bolado o seu post e com citações bem possíveis pelo que estamos vendo bem perto de nós...
Segue o meu convite, em meu post de hoje, carinhoso de mais uma Coletiva pra VC...
Entra na roda com a gente!!!
Bjs de paz
Olá amigas
ResponderExcluirAdoro os comentários de vocês.
Obrigada por me visitarem.
Beijos para She, Ana Karla e Rosélia.
Maria Luiza (Lulú)