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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Torta salgada com queijo.



  Olá amigos

 Fiz esta receitinha ontem e gostei. Bem prática, muio boa para um lanche ou um jantarzinho
A receita é  esta:
                                    Torta Salgada com Queijo.

Massa-: 01 xic. de leite
01 ovo
3/4 de xic. de óleo
01 c. (chá) sal
01 c. (sopa) de fermento.
50 grs. de queijo parmezão ralado 
1/2 xic. de maizena
01 xic. de farinha de trigo.

Bata tudo no liquidificador (reserve metade do queijo)
Unte um pirex e salpique farinha de trigo.
Derrame metade da massa , coloque o recheio e por cima
o restante da massa. Salpique o restante do queijo  por cima e asse por 20 minutos em forno baixo.

Recheio-: 150 grs de queijo prato em cubos pequenos
1/4 de peito de frango desfiado (já cozido)
ou 150 grs de presunto em cubos pequenos
cheiro verde a gosto
1/2 xic. azeitonas picadas
02 c. (sopa) de creme de leite.
Misture tudo e espalhe sobre a primeira metade da massa.


Lulú,  22 de ABRIL de 2015.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Morre Lentamente.

  
Olá  amigos.

Li, nesses dias, um poema de Pablo Neruda, do qual  gostei muito e imaginei que quem o lesse, se ainda não o conhece, tiraria alguns ensinamentos. Eis o poema:

Morre Lentamente.

Morre lentamente quem não troca de idéias,
não troca de discurso,
evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto
e as mesmas compras no supermercado.
Quem não troca de marca,
não arrisca vestir uma cor nova,
não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru
e seu parceiro diário.
Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema,
mas muitos podem, e ainda assim alienam-se
diante de um tubo de imagem que traz informação
e entretenimento,
mas que não deveria,mesmo com apenas 14 polegadas,
ocupar tanto espaço numa vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos nos "is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.


Morre lentamente quem não vira a mesa
quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, 
uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor próprio.
Pode ser depressão,
que é doença séria e requer ajuda profissional.
Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda,
e na maioria das vezes isso não é opção e, sim , destino:
então um governo omisso pode matar
lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias
queixando-se de má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.


Morre muita gente lentamente,
e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira,
pois quando ela se aproxima de verdade,
ai já estamos muito destreinados
para percorrer o pouco tempo restante.

Que amanhã, portanto,demore muito para ser o nosso dia.
Já que não podemos evitar um final repentino,
que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, 
lembrando sempre que estar vivo
exige um esforço bem maior do que simplesmente morrer...

Pablo Neruda.



LULÚ, 15 de ABRIL de 2015.